domingo, 27 de março de 2011

Ai que saudade dos discos de vinil...


Encontrei as fotos acima num blog de colecionadores de discos de vinil e fiquei curioso em saber quem tinha tido tanta criatividade erótica num design de capa de disco, algo que não se pode fazer numa capa de CD atualmente (é possível, mas sem o mesmo impacto visual da capa de vinil).
A questão que me surpreendeu era ser um disco alemão chamado Floh de Cologne, lançado na Alemanha em 1968, gravado pelo selo de uma revista masculina alemã chamada St. Pauli Nachrichten, que tem site online em alemão (clique na figura abaixo).
Serve como uma sexy reliquia para o colecionador que tem o vinil original e para lembrarmos com saudade dos discos de vinil...
Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês
.'.HERR THOR.'.

 
Floh De Cologne - St. Pauli Nachrichten
 [Porno Report GETON 68 300]
multi flodout gimmicks cover
Label: Porno Report
Country: Germany
Release Date: 1968
Format: Vinyl (LP)

Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Poema da Phoda


Neste Brasil imenso
 Quando chega o verão,
 Não há um ser humano
 Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.

Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.

General fode Tenente,
Coronel fode Capitão.
E o presidente da República
Vive fodendo a nação.

Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na igreja de crente
O pastor fode o irmão..

Todos fodem neste mundo
Num capricho derradeiro.
E o danado do Dentista
Fode a mulher do Padeiro.

Lula depois de eleito se tornou um fodedor
Fode a Marisa, o PT e até o trabalhador,
O senador fode o deputado
Que fode o eleitor.

Parece que a natureza
Vem a todos nos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora está a se entreter,
Se não gostou da poesia
Levante e vá se foder!

 Autor Desconhecido - Também pudera, se fosse conhecido, tava fodido

Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Caminhada árdua, mas prazerosa!

Uma grande jornada sempre começa com um primeiro passo...

Várias coisas boas aconteceram comigo neste início de 2011... Ter reencontrado a Hope, começarmos a nos relacionar, o acerto de contas com o canalha do ex-marido dela, nossa primeira viagem juntos, nosso ritual de passagem ao selarmos nosso compromisso BDSM de D/s com a cerimônia de encoleramento a pouco mais de um mês.
Eu já tive várias relações BDSM, um casamento baunilha, um divórcio, mas devo dizer que estou numa idade que finalmente quero estar numa relação estável com uma mulher que tem todos os adjetivos e qualidades pra ser uma companheira para todos os momentos, na riqueza, pobreza, saúde e doença.
Ninguém é louco de dizer que manter uma relação a dois prazerosa ao longo de anos é fácil, exige muito de cada um dos lados, principalmente nas crises, são nos piores momentos que podemos testar o amor, carinho e dedicação de cada um dos lados.
Mesmo numa relação dita "normal" para o senso comum, (baunilha, pra os amantes BDSM), tem de haver mais atrativos que somente o sexo, se ele for a única coisa que aproxima o casal, o dia que ele falhar, a relação naufraga, tem de haver algo mais, e o BDSM é uma forma de se sair da rotina, sempre criando-se novas formas de prazer, com muita criatividade e renovação.
Minha pet, {tigerin_hope}_H.'.THOR, tem todas as qualidades para satisfazer um Dono de fino gosto como eu: inteligência, carinho, compreensão, obediência, enfim, aceita suas punições (mesmo quando às vezes pego mais pesado, como na brincadeira do barrigudinho) mesmo que a Hope ainda tenha alguns problemas de seu passado que ainda a atormentam, isso vai sendo resolvido ao longo do tempo.
Existem muitos Dons que são a vergonha para a verdadeira comunidade BDSM, aproveitando-se de moças inexperientes que querem se iniciar na submissão e encontram canalhas que só querem mesmo dar umas palmadas e ter sexo fácil e gratuito. Meninas, sigam os conselhos de um de meus posts anteriores, de dicas de segurança para um primeiro encontro.
Além disso, uma prova de fogo para nosso comprometimento e amor um com o outro, o gostar de ficar juntos, simplesmente curtindo um momento de pura paz, pode ser posto a prova a partir do dia 14/03/11, onde tive a infelicidade de sofrer um acidente de carro, onde nem me machuquei tanto, mas tive a ponta do meu dedo indicador direito prensado e amputado nas ferragens, não terei mais unha nesse dedo,  passei por cirurgia, estou me recuperando e convalescendo junto com a Hope, com dedicação praticamente total dela,  por isso ela diz que agora tenho 19 dedos e meio, mas continuo Dominador, só aguardando minha recuperação pra continuarmos nossas sessões, ela vai ter prazer e os castiguinhos de praxe, estou anotando no meu caderninho. 
Quantas kdelas submissas sem dono se oferecem na net, quantas cuidariam de seu Dono com a dedicação da Hope nessa situação do meu dedo amputado?  Por isso ela me basta, não troco ela por um monte de "gostosas" submissas burrinhas, poderia, mas não faz meu estilo montar uma "senzala" de sub/escravas, só consigo me dedicar plenamente a uma submissa, uma pet mais especial que todas que já me relacionei e ela já me basta, é a mulher da minha vida, uma lady socialmente e uma kdela sub excitante e criativa na cama.  
Assim, como ela já comunicou em seu blog, mesmo com um pouco de medo em ambos, sabemos que não é fácil, estamos assumindo uma relação 24x7, estou morando junto e sendo cuidado pela Hope.

Esperamos manter essa relação de prazer/dor, respeito, carinho, submissão/dominação pelo maior tempo possível.
Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que define uma relação BDSM?

O que define uma relação BDSM?

Já vi e participei de vários debates em listas de discussão, chats e pessoalmente onde as pessoas do meio BDSM tentavam chegar a um consenso do que define uma relação como BDSM ou não.
Esta definição nunca foi fácil e isso se deve ao fato de que trata-se de um conceito pessoal. É evidente que determinados grupos podem estabelecer critérios para a aceitação das pessoas em seus quadros, mas isso não impõe aos indivíduos de fora daquele grupo o conceito adotado por eles.
Mas onde começa o BDSM em uma relação "baunilha"? Em um tapa na hora da transa? Um xingamento que excita? Em uma "pegada" mais forte? Um beijo no pé? E por que isso tem alguma importância?


A importância desta definição (ou da não existência de uma...) está no preconceito. O BDSM sofre aos olhos da sociedade uma rejeição de um modo geral por associa-lo à violência e ao crime, embora para qualquer pessoa que se proponha a conhecer o assunto descubra com facilidade que qualquer relação que não seja SÃ, SEGURA e CONSENSUAL não possa se enquandrar como BDSM.
Portanto, acredito que o CRITÉRIO para definir se uma relação é ou não BDSM deva ser INCLUSIVO, trazendo para dentro do que é BDSM mesmo as práticas desprovidas de liturgias ou formalismos, pois com isso as pessoas perceberão o quanto o BDSM é presente em sua vida erótica, mesmo que não de forma extrema ou disciplinada, mas de um modo que pode (se for da vontade dos envolvidos) ser aprimorado técnicamente.


Se utilizarmos este critério vamos ver o BDSM em mais do que estamos acostumados (grupos fechados, misteriosos e fora do alcance), em práticas eróticas cotidianas e que não fazem de ninguém um desequilibrado por praticá-las.


Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A face contemporânea da repressão sexual, de Fabio Veronesi (Parte 2)


Um deles é o fato facilmente constatável de que uma grande quantidade de jovens consome drogas – álcool principalmente – para se soltar em eventos sociais. Cito os jovens para detectar a precocidade dos efeitos da repressão à sexualidade e expressividade humana. A maioria das pessoas tem histórias sobre coisas que fizeram alcoolizadas que não teriam coragem de fazer se estivessem sóbrias, principalmente relatando experiências sexuais.

Outro exemplo, que vivenciei como aluno do curso de Psicologia de uma universidade federal (supostamente de qualidade superior), é o fato de que em nenhum momento do curso, nenhuma disciplina, nenhum professor, nenhuma palestra ou congresso tratou amplamente sobre a questão da sexualidade. Fica a dúvida: será que ela não tem relevância na esfera psíquica do ser humano? Como pode um curso de Psicologia não dar atenção especial a esse tema?

A explicação pode estar em que para estuda-lo profundamente seria necessário quebrar o tabu sobre a sexualidade, questioná-la nas próprias pessoas que a ensinam, falar abertamente sobre sexo, sobre prazeres e dificuldades de cada um, de cada casal. Tais coisas não cabem nas instituições oficiais. O Estado e a Família estão perfeitamente pactuados na opinião de haver necessidade de repressão à livre sexualidade dos jovens. Ambos por questões de controle e segurança. Um cuida da polícia oficial e outra da polícia de costumes. São complementares. Não se sabe qual é mais poderosa em sua capacidade de nos conter. Uma instituição de ensino oficial não irá tratar profundamente sobre o tema da sexualidade, nem nos cursos onde isso seja fundamental, como o caso da Psicologia, porque não lhe interessa que este deixe de ser tabu.

Encaminhando essa análise para além do institucional, do oficial, indo para o institucionalizado, o habitual – como homem, sei que vivemos numa sociedade em que os homens contam entre eles muitas piadas sobre machismo e sexualidade com temas como traição ou “cornice”, mulher-gostosa-burra-objeto e homossexualidade não assumida. Dificilmente, entretanto, homens têm uma conversa íntima e sincera com seus amigos homens sobre suas formas de sentir prazer, suas dificuldades e anseios sexuais, sobre ejaculações precoces ou “brochadas”, sobre sua própria homossexualidade ou sobre seus padrões sexuais. O tema da sexualidade também é tabu entre amigos homens. Claro que não todos. Claro que há exceções. Mas são exceções.

Ampliando mais um pouco esse quadro também percebemos e constatamos sem nenhuma dificuldade o quanto são raros os diálogos abertos sobre esses mesmos temas dentro da Família. Pais e filhos não falam abertamente sobre sexo. Ou melhor, até conseguem falar sobre sexo em geral, mas dificilmente falarão sobre sua própria sexualidade. Pai e mãe poderiam ensinar sexo para suas filhas e filhos conversando abertamente sobre como fazem sexo, do que gostam e não gostam, como buscam seus orgasmos, se estão satisfeitos um com o outro, etc. Conversando, pais poderiam ensinar suas filhas sobre o universo sexual masculino e mães aos seus filhos sobre o universo sexual feminino. O Tabu do Incesto é fachada que esconde os tabus ainda existentes sobre o sexo.

A máxima expressão da repressão sexual do séc. XXI são as revistas pornográficas expostas nas bancas de jornal, os sites pornográficos da internet, os filmes pornográficos na tv a cabo, a seção de pornografia da vídeo locadora e tudo mais que disfarça os tabus acima citados. O modelo sexual pornográfico é a máxima expressão da objetivação do homem e da mulher, associada à dessensibilização das emoções. A definitiva separação entre sexo e amor, a completa substituição do ser pelo ter, do sentir pelo possuir. O caminho para a impotência orgástica (e se complementam a estas idéias, as expostas no capítulo “A impotência orgástica do homem”). A nova cara da velha repressão sexual.

Diante desse quadro, chama atenção a grande quantidade de pessoas que, em determinado ponto de suas vidas, simplesmente desistem de sua sexualidade, deixam de lado, vão “empurrando com a barriga” suas dificuldades, tem relações medíocres ou ficam longos períodos sem ter relações sexuais. De uma forma ou de outra, desistem de lutar por uma vida sexual ativa, plena e sadia. Sutil e insistentemente a repressão sexual consegue fazer seus estragos, deixar marcas, minar a pulsão vital.

Por tudo isso se torna fundamental falar, ainda hoje, de Revolução Sexual, sem a qual (conforme já dizia Reich) nenhuma revolução social se sustenta por muito tempo. Ser sexualmente revolucionário hoje em dia significa não ceder a essa apatia resultante de anos de confusão gerada pelo paradoxo neoliberal. Significa jogar fora papéis e posturas impostos pelo modelo pornográfico. Significa resgatar a espontaneidade, emotividade e ludicidade que nos foi cerceada, permitindo que nossa criança interior possa finalmente amar, se divertir e ter prazer com os jogos sexuais.

Copyleft
creative commonsCópia livre desde que respeitada a autoria. Não permito alterações do conteúdo ou uso para derivar outras obras. Comercialização só com minha prévia autorização.
Obra registrada na Creative Commons by Fabio Veronesi

Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

terça-feira, 15 de março de 2011

Minha Boca


Minha Boca

Inicio sorrateiramente.
Gosto de seus pés.
O carinho inicia-se por eles.
Sinto seu perfume e salivo.
Encosto neles meus lábios
como um carinho.
Beijo-os.
Subo lentamente
num percurso sem volta
pelas curvas de suas pernas.
Chego finalmente ao prazer maior.
Outro perfume é sentido.
Mais significante.
Mais excitante.
Mais seu.
Os lábios encontram o que desejam.
Estás em minha boca.
Comando-te neste momento.
Os movimentos que fazes
refletem o que provoco.
Salivo.
Jorras.
Minha língua te invade.
Movimenta-te afoita.
Freio-te com meus dentes.
Gemes.
Solto-te.
Busca-me.
Cedo.
Encontro-te.
Unimo-nos.
Sinto o tremor de suas pernas
Percebo que é chegado o momento
Minha boca sente a sede de ti
Embriaga-me com seu suco
A boca feliz sorri
Queres dizer-me algo
Agora não importa
Calo-te com sua algoz
Minha Boca

Sua Pet
- Hope Subway -

segunda-feira, 14 de março de 2011

Caminhando para um relacionamento D/s feliz

Caminhando para um relacionamento D/s feliz

Relacionamentos envolvendo Dominação / submissão são de um sensível equilíbrio para que se vejam estabelecidos de forma completa. É um processo que tem início de formas variadas, com cada caso tendo as suas particularidades, porém com pontos em comum.
Superados os primeiros contatos (normalmente virtuais) e conseguidas as definições de objetivos principais comuns, é preciso que se estabeleça o DIÁLOGO.

Para quem viveu até então em um ambiente de fantasias, isso pode ser frustrante, por significar um retardamento da PRÁTICA, mas é um período fundamental, pois partir para a realização de fantasias com a pessoa errada, certamente é o caminho da frustração, e conseguir uma realização prática muito diferente daquela que foi sonhada.
Quem sempre viu os relacionamentos de Dominação / submissão (D/s) de fora, sempre os vê de forma INTENSA, PERFEITA e PRONTA. Porém, a realidade não é assim. Como em uma peça de teatro, onde o público assiste o resultado de muitos ensaios, trabalho árduo de bastidores, também é assim aqui.

Para que se chegue a um resultado satisfatório será preciso muita conversa, diálogo, troca de opiniões e conhecimento técnico sobre práticas, que é o equivalente aos ENSAIOS, os “laboratórios”, as pesquisas feitas para se compor um personagem.
Trata-se de uma analogia que poderia ser feita com a grande maioria das atividades profissionais, nas quais sempre é preciso uma preparação e esta preparação em nosso caso, se dá conhecendo um ao outro.
Uma visão distorcida comum é que uma vez dentro do ambiente de convivência das relações D/s, não cabe qualquer questionamento à quem se intitula “dom”, “mestre”, “rainha”, “lorde” ou qualquer outro denominação que implique em mostrar sua condição de dominante do interlocutor.
Esta premissa tão difundida FORA do meio precisa ser desmistificada e todos necessitam compreender o quanto é SAUDÁVEL se questionar a quem não se conhece. O quanto fará BEM a ambos que se possa ir adiante com todas as dúvidas esclarecidas.
E isso nada tem de DESRESPEITO, porque quem teme o DIÁLOGO ou mesmo teme ser questionado, não merece confiança.
Algumas pessoas poderiam questionar se todo este diálogo e questionamento não tirariam o caráter D/s da relação.
Digo que não. Porque a relação D/s mesmo não se estabelece até que seja superada esta fase de questionamentos e diálogo. Só após esta fase que a CONFIANÇA passa a reinar e aí sim, podemos falar em uma relação D/s. Essa capacidade de comunicação nada tem a ver com uma distorção de quem MANDA NA RELAÇÃO, porque até que a relação esteja estabelecida, o poder ainda não foi entregue às mãos do TOP.
Por isso é que nos primeiros contatos, mais do que conhecer o Dominador ou a submissa, as pessoas irão conhecer os SERES HUMANOS. E há que se ter em mente que estamos lidando aqui com uma atividade erótica na qual se estimula intensamente o corpo e desenvolve-se uma nova concepção, que amplia em muito o conceito do sexo tradicional, para uma gama enorme de prazeres possíveis.
Serão conhecidos aspectos novos ou escondidos da própria personalidade, um grande exercício de auto-conhecimento e se em suas vidas tradicionais, a maior parte das pessoas é extremamente criteriosa na escolha daqueles com quem irão dividir suas camas, ao ingressarem em um meio onde a intensidade deste envolvimento é muito maior, é preciso que se afastem do mito que só encontrarão pessoas extremamente capazes, éticas e honestas.
Nas relações D/s, mais do que em qualquer outra, é imprescindível uma observação cuidadosa e sem pressa de com quem nos relacionamos.
O que vale é o BOM SENSO, a BOA EDUCAÇÃO, a GENTILEZA, e isso que seria o BÁSICO das boas relações SOCIAIS, nem sempre está presente.
Hoje, com tudo o que vivemos com a internet, a divulgação mais veloz e ampla de vários conceitos e idéias, a possibilidade do anonimato virtual, com a capacidade que existe de se enganar sobre coisas que seriam primordiais em uma relação pessoal real (como a IDENTIDADE da pessoa com quem você se relaciona), acho que é prudente relembrar a importância de:


- Saber que estamos tratando com alguém REAL, correspondente ao que diz ser, por exemplo: se aquele que se diz homem, realmente o é; se quem se diz mulher realmente o é; se a sub é sub e até mesmo se o Top é Top, pois como já tratei em post anterior, existem Tops que são portadores de diversos e-mails, um como Dom, outro como Domme, outro como escravo, outro como submissa... e assim vai.
- Conhecer os OBJETIVOS desta pessoa, assim como deixar claro os próprios objetivos, para saber que ambos querem atingir objetivos similares na relação.
- Ter no mínimo uma NOÇÃO de quem é esta pessoa e seu CARÁTER.
- Sempre existir um canal de comunicação livre, nunca sendo restrito qualquer questionamento.


Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

domingo, 13 de março de 2011

Sozinha Minha (Lobão) para {tigerin_hope}_H.'.THOR

Então me abraça e esquece// Todo o luto que esse mundo tem

Dedico esta pequena canção para a minha PET {tigerin_hope}_H.'.THOR. Ela é um tanto triste, mas reflete o estado de humor como ficou minha pet adoentada (por "N" motivos que não cabem aqui), nesse fim de semana, mas é esperançosa na força do amor e carinho, como seu próprio nome diz, HOPE. E é também uma tigresa que vai conseguir superar os obstáculos, pois já veio dotada dessa força, que vem sendo multiplicada pelo meu amor, meu carinho e apoio nessa difícil caminhada!

PET, não se esqueça nunca que você é SOZINHA MINHA!
Te amo, essa vai para você, minha amada PET!
Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'. HERR THOR .'.
Sozinha Minha

(Lobão)

Sozinha minha, quando vejo a tua cara

Triste quando cala, triste quando fala

Eu vejo o silêncio da dor


Sozinha minha, o teu gesto que desaba

Grita quase lágrima, rima quase lágrima

Esquece os teus olhos em mim

Sem tentar dizer


Que tá tudo igual

E todo mundo anda desse jeito

Sempre o mesmo jeito

Que só dá vontade de sumir


Porque tá tudo igual

E todo mundo anda desse jeito

Sempre o mesmo jeito

Então me abraça e esquece

Todo o luto que esse mundo tem


Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

A face contemporânea da repressão sexual, de Fabio Veronesi (Parte 1)


A partir da estreita ligação entre machismo e repressão sexual, surge a necessidade de buscarmos aprofundar a discussão sobre o tema da repressão sexual. Porém, é importante notar que nessa busca não há referência do passado que possa nos ajudar no presente. Não há no que já foi dito, algo que possa dar resposta às nossas ânsias atuais. São historicamente inéditos os conflitos pessoais relacionados à sexualidade que afligem os seres humanos do séc. XXI, assim como é inédito o que é preciso dizer sobre eles. Algo que ainda está por se descobrir, revelar.
A influência da ideologia neoliberal sobre os costumes, conseguiu criar um paradoxo sem precedentes na história da repressão sexual nas sociedades humanas. O liberalismo ““liberou”” o sexo. Mais que isso – o transformou em mercadoria de consumo, produto, “fatia de mercado”. Paradoxalmente, porém, o processo de educação nessas mesmas sociedades, continua reprimindo a livre e espontânea expressão sexual das crianças.



Nesse sentido vale citar um capítulo do livro “A família de que se fala e a família de que se sofre”, de Angelo Gaiarsa, intitulado “Brincar de guerra pode, mas de amor não”, onde ele fala de uma experiência caseira vivida em sua própria família. A cena é a seguinte: reunião de família, vários parentes na casa, as crianças brincando na sala enquanto alguns adultos assistem televisão. As crianças brincavam de bandido e polícia, armas fictícias, atirando uns nos outros. Os adultos reclamavam quando alguma criança ficava na frente da tv, fazia barulho ou corria demais, mas nada que perturbasse o equilíbrio de uma família normal. Em dado momento as crianças pararam de correr pela casa e um dos pais comentou que elas já estavam havia algum tempo em silêncio. Descobriu-se que estavam reunidas atrás do sofá, brincando de se tocar, ver suas diferenças corporais, se cheirar, tirar a roupa, conhecer seus corpos. A televisão foi desligada, pais e mães entraram em estado de alerta sobre o que estava acontecendo com seus filhos, passaram a lhes dar atenção, inventaram outras brincadeiras e sutilmente acabaram com a brincadeira de exploração de corpos surgida espontaneamente na livre interação das crianças.
É importante perceber que essa cena retrata um tipo muito sutil de repressão à livre expressão da sexualidade, baseado numa mudança de interesse induzida. Um próximo ponto na escala da repressão vai revelar que, caso seja necessário, os pais farão uso de castigos e repreensões mais severas.


O resultado desse quadro onde crianças reprimidas durante toda infância são “liberadas” a partir da adolescência (primeiro não pode, depois “tem que”) são adultos que, mesmo tendo maior possibilidade de manter relações sexuais (se comparados a adultos que viveram no século passado), não conseguem viver plenamente sua sexualidade. Isso cria um novo paradoxo: faço sexo à vontade e mesmo assim permaneço insatisfeito. No século passado a insatisfação se explicava pela proibição, pelo impedimento. E agora? Como se explica comer, comer, comer e permanecer insatisfeito? As pessoas continuam sexualmente mal resolvidas e a possibilidade de se fazer sexo mais facilmente com maior número de pessoas, não está facilitando encontros amorosos. Pelo contrário, ela atrapalha as pessoas que buscam estabelecer uma relação mais íntima e emotiva.
Reich define o orgasmo pleno como aquele em que se consegue entrega emocional plena, o que significa amar plenamente a pessoa com quem se relaciona sexualmente, sentindo todo corpo envolvido nesse encontro. Para derreter-se e misturar-se ao outro é preciso aquecer os corações e não somente os genitais.

O ser que ama é um ser frágil, no sentido de que é alguém que abre o peito. Ao revelar seu amor arrisca-se à rejeição, fica mais vulnerável, pode se machucar. Precisa de um meio seguro para se expressar. Precisa confiar para ser pleno.
É exatamente nesse ponto que age a repressão sexual peculiar ao início do séc. XXI dentro das sociedades de ideologia predominante capitalista neoliberal: criam um ambiente hostil a esse ser que se expõe e tenta se abrir para o amor. Um ambiente social competitivo, individualista e fugaz, onde sexo é associado à posse, poder ou mercadoria. Teoricamente, as pessoas podem manter relações sexuais sadias, plenas, caso queiram. Mas, na prática, continuam a ter sérias dificuldades pessoais para entregar-se às emoções amorosas que levariam a um orgasmo pleno. A intimidade necessária para essa entrega se consegue com a permanência e o aprofundamento da relação. No contexto da nova repressão, as pessoas pulam de uma relação para outra, ficam entre relações, trocam o prazer da intimidade pelo prazer da conquista.
Sexo continua a ser tabu. Os exemplos estão em todas as partes.

(continua...)

Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês
.'.HERR THOR.'.



sábado, 12 de março de 2011

Posturas Para Pet - 12 - Posição de Spanking


POSIÇÃO 12 
POSIÇÃO DE SPANKING

 Posição de SPANKING. Debruçada sobre as pernas do Dono, a submissa estende ambos os braços, encostando as mãos no chão.


Ao receber o castigo, deve permanecer nesta posição. Apoiar as mãos nas pernas do Dono, somente com expressa autorização Dele. As mãos NÃO DEVEM SER TIRADAS DO CHÃO, embora os pés, possam movimentar-se moderadamente, desde que não atrapalhem o spanking.

Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Posturas Para Pet - 11 - Posição de Espera Para Ser Amarrada


POSIÇÃO 11
POSIÇÃO DE ESPERA PARA SER AMARRADA


Deitada sobre o ventre, com a cabeça no chão. Cruza os pulsos sobre as costas. Espera sem se mover para ser AMARRADA.



Uma variação desta posição, pode ser realizada com a submissa de joelhos, como abaixo,
isso fica a cargo do tipo de amarração que será realizado.
Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Posturas Para Pet - 10 - Posição de Espera Cachorrinho Apoiado


POSIÇÃO 10
POSIÇÃO DE ESPERA CACHORRINHO APOIADO


As regras para esta posição seguem as mesmas da posição anterior, com a diferenciação quanto a ABERTURA DAS PERNAS. Nesta posição as pernas devem estar fechadas, com joelhos unidos.


E, óbviamente, com os cotovelos e antebraços APOIADOS na superfície.

Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Posturas Para Pet - 09 - Posição de Espera Cachorrinho



POSIÇÃO 9
POSIÇÃO DE ESPERA CACHORRINHO


Esta posição é um clássico. Uma posição comum para qualquer pessoa com vida sexual ativa. Conhecida popularmente como "cachorrinho" ou "de quatro", é uma posição que dispensa maiores explicações. A escrava apoia-se nos joelhos e nas mãos. Outros apoios nos membros superiores serão alvo de posições específicas mais adiante.



O que caracteriza esta posição é que as costas da submissa ficam paralelas ao solo, ou seja, o ângulo entre pernas e tronco é de 90°. Uma vez que este ângulo seja observado, é perfeitamente possível compreender-se como é possível assumir esta posição com o apoio das mãos sendo suprido por um móvel, como um sofá, por exemplo.



Outro aspecto que deve ser observado nesta posição é a abertura das pernas. Para que se obtenha o ângulo desejado, a abertura das pernas vai variar de modo proporcional ao ponto de apoio das mãos. Quanto mais os braços ficarem abertos para o apoio das mãos, maior será a distância entre os joelhos da sub.


Algumas posições como a anterior e a próxima, admitem uma variante, que é acionada pelo comando "abrindo". Ao ouvi-lo a submissa deve com suas próprias mãos, separar suas nádegas. Ao ser utilizado nesta posição, o comando implica na sustentação do tronco no ângulo de 90o, o que não é necessário se
 houver um apoio.
Por hoje é só!
Que o GADU esteja com vocês!
.'.HERR THOR.'.